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Parte cinco

- NICK, é do Nick que você gosta? Aquele canalha! Vou matar aquele cara. Ah, tchau garota, desisto de você.
E lá vai o Bruno se roendo de raiva, claro que preferi ser sincera. Por um momento me arrependi, no fundo gostei dos momentos que passei com ele, mas não poderia me enganar, queria ficar com outra pessoa, com alguém que me encanta. Com alguém chamado Nick.

Quero Namorar! :(

Até certo momento, Nick não tocava na palavra NAMORO e eu anciosíssima, passamos cerca de 3 semanas juntos, andávamos de mãos dadas, maioria das meninas se roíam de raiva e inveja. Como era sexta feira, Nick foi logo adiantando...
- Amor, hoje é sexta, to a fim de sair contigo, te fazer uma surpresa, que tal?
- Claro! Que horas?
- Passo na sua casa às 8, pode ser?
- Ta bom! Já vou indo, tchau.
- Tchau pequena.

Pronto, passei a tarde aflita, eram 7 horas e eu já estava quase pronta, retoques ali, maquiagem, cabelo, verificar roupa, pronto! 7:50 da noite Nick já estava na minha porta, buzinando feito louco.
- EEEEI GATINHA, VAMO DAR UM ROLÉ? – Ele gritava, com um jeito moleque.
- CLAARO GATINHO, TÔ DESCENDO!
Chegando lá embaixo, entrei no carro.
- Oi Amor :) – falei.
- Oi Gatinha, ta muito linda!
- Obrigada. Então, vamos?
VRUUUUUUUUUUUUUUUM, ele dirigia feito louco e buzinava demais, era todo impaciente. Paramos em frente à praia, demos umas voltas no calçadão, estava escuro, pessoas sentadas na areia, tomando vinho e dando altas risadas, me encantava com tudo aquilo. Sentamos-nos, ele levou tudo, garrafinha de café, um lençol, a música estava sendo tocada e cantada por um adolescente próximo a nós. Deitei no colo de Nick, ele alisava meus cabelos e sorria, dizia que me amava e que não queria desgrudar de mim. Então falou:
- Anda amor, vem cá!
Levantamos e corremos até a beira do mar, a água estava geladíssima.
Nick pegou em minhas mãos e falou:
- Não importa o que aconteça, eu sempre estarei contigo, te amarei, prometo.
- Não tenho palavras para descrever o que sinto agora! To surpresa e apaixonada por ti Nick!
- Adorei ouvir isso minha baixinha.
Estávamos agora totalmente interligados, Nick me colocou nos braços, daquele e me beijou de uma maneira como se fosse o último.
- Amor? – Falou ele.
- Fala.
- Quer namorar comigo? – Fez um biquinho até que eu respondesse.
Noooooossa, ganhei o dia, quer dizer, a noite, ou até o ano com aquelas palavras.
- To emocionada, por que sempre quis ouvir isso de você!
- Ah meu amor, que bom então! Significa um sim?
- Concerteza!
Meu sorriso foi de uma orelha a outra. Estávamos oficialmente juntos. Passamos a noite na praia, falando de nossas vidas, e quando faltava assunto, falávamos besteira e ríamos pra caramba. Quando cheguei em casa, a Mel me liga e diz que o Bruno estava querendo matar o Nick e foi andar no meio da rua armado, a polícia revistou Bruno e viu que ele não tinha licença para ter a arma, então foi preso por um dia até seus pais resolverem o que fazer. Fiquei preocupada, primeiro por que o alvo era Nick, segundo que a causa era amor, amor e revolta, no caso dele.

A Viagem.

Fui pra aula, todo mundo sabendo da história do Bruno, perguntavam o que EU, O QUE EU IA FAZER, eu não ia fazer absolutamente nada ué. A culpa era dele, não pedi ninguém pra ir atrás do meu namorado. Nick então, soube do boato e veio falar comigo:
- Por que não me contou? – Perguntou, preocupado.
- Por que não via motivo, Bruno faz parte do meu passado!
- Aaah, agora ele quer me pegar sabia!
- Relaxa que isso não vai acontecer.
- Que bom então. – Falou com tom de irritação, ele estava preocupado.
Às vezes, chegava o Otávio e falava:
- Volta pro meu irmão!
- Não mesmo Garoto, você também nem tinha que ta aí pagando o pato pelo Bruno né!
Depois disso me chateava e saía. Bruno já havia voltado pra escola, sabia que estava pagando maior mico, isso só fazia sua raiva aumentar. Eu nem ligava, continuei a viver super tranqüila, meus pais já estavam sabendo do meu namoro com Nick e os dele de mim. Estávamos felizes, planejamos viajar para que nossa família se conhecesse.

O mês das férias se aproximava, eram os últimos dias de aula. Estávamos animados, fazíamos planos para viajarmos de cruzeiro, aqueles grandões, luxuosos e com festas todos os dias de viajem. O plano era irmos para uma ilha e depois viajaríamos para conhecermos um lugar onde houvesse neve. Meus pais iriam gastar uma fortuna, mas disse que não iria pedir nada até meus quinze anos, se bem que faltava muito pra quem tem 13 e alguns meses de vida.
[...]

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