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Parte oito

calado, não vi sinal da Sam no cruzeiro, talvez ela tenha ficado com raiva de ter me visto com Nick. Ninguém sabia o que se passava, nem mesmo meus pais, só Eu, Nick e seus parentes, acho que nem todos. No último dia de alto-mar, Nick me apanhou em meu quarto e me levou pra jantar, quando abri a porta me surpreendi com o quê vi, Nick estava mais lindo do que nunca, seus olhos verdes estavam bem realçados, me encantei com um simples sorriso que me dera quando me viu.
- Você está linda princesa.
- Obrigada, você está divino cavalheiro.
Então saímos.. Estava bem vestida, um vestidinho até o joelho meio que bronze, meus cabelos estavam presos com umas pequenas trancinhas. Chegamos lá, muitas pessoas nos olharam, estávamos realmente muito bem vestidos. Sentamos-nos, fizemos os pedidos e ficamos nos falando, fazendo planos, jurando que nosso amor nunca acabaria. Eu observava a graça de Nick, o sorriso dele me deixava derretida, eu era louca e apaixonada por ele, admito.
O cruzeiro estava bem iluminado, o melhor de tudo era que da mesa em que estávamos dava pra ver a lua gigantesca. Enquanto a observava Nick tira do bolso uma caixinha de anel igual aquelas de filme, quando o noivo pede a mão da noiva em casamento, sabe? Então, era vermelhinha e fofa, ele puxa minha mão, deu um sorriso, e abriu a caixinha. Que lindo, que surpreendente era aquele anel, um anel prata com diamantes, ele pôs no meu dedo, deu um beijinho na minha mão e disse que me amava, com toda a certeza que lhe restava. Meus olhos encheram-se de lágrimas, pois é indescritível a sensação de amar e ser amada. Daí chegou nosso pedido e quem entregou? O Rodrigo! Tenho quase certeza que ele estava odiando fazer aquilo. Agradeci com a maior simplicidade do mundo e ele se retirou. Servimos-nos, quando acabamos, nos retiramos e fomos para perto da piscina, a paisagem não poderia ter sido mais perfeita. Ele me abraçou forte, me deu um beijo e disse:
- Eu posso ter amado outras vezes mais nada se compara ao quanto eu amo você.
Sabe, parecia coisa de cinema, eu não tinha palavras, eu não sabia o quê responder, estava escrito na minha testa pra quem quisesse ver, a minha paixão absurda pelo Nick. Comecei a ficar com sono e avisei a ele que iria pro quarto.

Olhos azuis

No outro dia chegamos à Holanda, lugar bonito, coberto de neve e paisagens encantadoras, todos nós nos hospedamos no hotel, arrumamos nossas coisas e fomos “afogar-nos” nos gostosíssimos chocolates quentes do local. Quando entrei na loja, logo avistei uma amiga que gosto muito, o nome dela é Mika. Sorrimos e nos abraçamos, enquanto conversávamos, Nick ficou na outra parte da loja, observando todo tipo de escultura de chocolate e foi o que me deu liberdade a olhar pra um par de olhos azuis, o dono deles é chamado Caíque, irmão da Mika e com tanto contato que tenho com ela, nunca soube desse irmão dela! Observei, ele também me olhou, estava com seu pai falando de coisas que pareciam ser engraçadas, pois ele estava sorrindo. Puxei Mika e falei:
- Por que você nunca me falou dele?
- Eu não sabia que você acharia meu irmão bonito, por que eu não acho...
- Nossa. Ele é fofo! Mas já tenho dono...
- AH ta certo. Quem é ele amiga? Ta aqui?
- Ta sim, vou chamar.
Chamei Nick e ele veio sorrindo.
- Mika, esse é o Nick, Nick essa é a Mika minha amiga.
Beijinho, beijinho e sorrisinho dos dois.
Nesse momento notei o olhar do Caíque, era fascinante como eram bonitos seus olhos. Nick pedir para irmos a outro lugar. Despedi-me de Mika e fui embora, talvez perdendo a chance de conhecer Caíque.

Andamos e andamos, conhecemos tudo e pedi pra parar, voltar pro hotel, estava cansada, tinha saudades de casa, da minha cidade, da minha casa, da minha cama. Viajar é sempre uma ótima opção de lazer, mas estava sentindo falta dos meus amigos e percebi que Nick estava me prendendo um pouco durante esses meses, percebi isso quando ele me pediu para sair da loja de chocolates, pois notou que Caíque me olhava.

Chegando ao meu quarto, ouço uma confusão. Saí, bati na porta do Nick perguntando se ele sabia do que se passava, mas não sabia. Fui ao quarto da minha mãe e era lá que a confusão estava rolando. Meus pais estavam brigando, não sei dizer o porquê, mas o quarto estava todo desarrumado. Minha mãe estava chorando, meu pai, nem desarrumou as malas e já estava com elas na mão, pedindo para ir embora. Nunca havia visto meus ais brigarem daquele jeito, estavam furiosos, pareciam estar com ódio um do outro. Senti-me desprotegida até que derramei uma lágrima ao ver a cena. Nick me abraçou:
- Não chora meu amor, vai ficar tudo bem, não chora.
- Não Nick, não vai, conheço os dois, conheço meus pais. – Falei, chorando. – Quero ir pro quarto.
Fui andando, estava chateada e muito triste, tinha vontade de quebrar tudo, não queria que meus pais se separassem, era pra ser uma viagem feliz e harmoniosa, mas parece que não que meu desejo não poderia ser realizado.

Entrei no quarto, deitei na cama e Nick sentou do meu lado. Pedia pra eu entender, pois nem sabia o motivo, talvez não fosse nada sério, mas eu não o ouvia, estava abalada. Minha família sempre foi unida, todos sorridentes. Lembro de uma tarde que estávamos nós três num campo imenso, era no dia das crianças, eu era bem pequena, corria e sorria, meus pais se abraçavam e acenavam pra mim. Mas isso seria passado, pois com o tempo, o amor dos dois havia virado rotina, bom dia e boa noite, beijinho de leve, meu pai saia pra trabalhar, minha mãe cuidando de mim. Passaram a surgir os boatos, traições, meu pai chegando tarde em casa, minha mãe começou a festejar, sair mais. Tudo ficou muito estranho pra mim, logo vi que alguma coisa não estava certa. Enquanto pensava, Nick me olhava e sorria:
- Que foi? Eu chorando e você sorrindo, ótimo! – Falei pouco irritada.
- Nada amor, nada não, é quê você é linda demais, até chorando.
- Para Nick, é sério. Não to com cabeça pra nada, quero ir pra casa.
- Sério? Não quer mais conhecer nada?
[...]

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