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Parte três

Pensei, SOCORRO, EU NÃO GOSTO DO BRUNO! Quero fugir, mais não, iria constranger o garoto, daí eu teria a fama de fugitiva, ai o Nick não me daria bola, então fiquei sentadinha olhando pro Bruno.
- Não vai falar nada? – Ele disse, esperando uma resposta.
- Olha Bruno, eu não sei o quê dizer, eu nunca imaginava você falando isso pra mim.
O Bruno simplesmente riu, me puxou, olhou bem dentro dos meus olhos e me beijou. Eu nunca havia sequer tocado no Bruno, só por que ele era antipático, até lembro de uma vez que nós éramos pequenininhos, eu fui tentar abraça-lo e ele falou: “Saí daqui louca, eu não gosto de você!” Foi um dos motivos de até hoje eu não ir com a cara dele. Quando percebi, ali, sentados na varanda da Mel, estávamos nos beijando, que coisa! Nunca pensei, ele era tão carinhoso, tão perfumado, e também muito bonito, mais nem tanto quanto Nick! O Bruno tem cabelos no tom de castanho claro, os olhos, da mesma cor, seu cabelo sempre bagunçado, mais um bagunçado estilosíssimo, muitas meninas tímidas até gostavam do Bruno, mais quem passava na frente era o Nick, Bruno também perdia muito, por conta da sua arrogância e timidez. Ele me soltou e me abraçou depois me deu um beijo na testa confessando que estava apaixonado, estranho acontecer isso em tão pouco tempo, ele parecia ter certeza. Mas eu? Sinceramente estava encantada, mas só pensava no Nick, não sei por que, ele ta namorando, tenho que viver sem pensar naquele garoto. Minutos depois, descemos e fomos dançar, Nick não parava de me olhar. Quando tudo acabou, fiquei na Mel para ajudar na bagunça, a essa altura o Nick já teria ido embora deixar a tal namorada. Mel acabou descobrindo do beijo, e foi logo adiantando:
- E aí, como foi?
- Ah, foi...
Expliquei a ela, até me perguntou se iria tentar algo mais sério, disse que iria pensar, mais nem estava tão afim. Liguei pro meu pai avisando que já poderia me buscar. Fui para a calçada e esperei. De repente, pàra um carro na minha frente, abaixa o vidro que por sinal era bem escuro, me chama, assobia, mais fingia nem ouvir, quando menos espero Nick aparece na minha frente:
- Oi. – Diz ele, se convidando para sentar ao meu lado.
- Oi...
- Nem falei contigo na festa.
- É, acho que não.
- Por que eu não te vi?
- Por que eu acho que você tava ocupado demais. – Dizia relacionando-me a namorada dele.
- Como assim?
- Tava ocupado ué, você entendeu.
- Olha, a essas alturas alguém deve ter te contado o quê eu sinto por você, eu to namorando a Bia faz uma semana, mas nem vai dar mais certo.
- Ah bom, eu respeito o quê você sente e tal, afinal, ninguém manda no coração né? Mas, por que você ta aqui, me dando satisfação? Primeiro, a gente mal se fala, segundo que eu nem sou tão importante pra você..Tercei.. – Nick nem me deixou terminar e foi logo falando.
- Epa, espera aí! Você ta enganada, ah um bom tempo que estudamos juntos, já te conheço bem, enfim, eu acho que to gostando de você, nem eu sei explicar, nesses dias estão falando bem de você por tratar todos muito bem, isso me encanta. – Nick olhou pra mim, com um tom de desprezo.
NOSSA, quando ouvi aquilo sair daquela boca da cor de uma maçãzinha que acaba de ser extraída de um pomar, parei tudo, de sorrir, de falar, de respirar. Nick se aproximou, então vi meu pai.
- Tch..Tchau, eu tenho que ir, desculpe.
- Tudo bem, boa noite e até amanhã!
Saí e fui pra casa, me arrumei e demorei pra dormir, bolava de um lado pro outro, até parar de pensar nos fatos ocorridos na festa.
[...]

Livro (II)

[...]
Passaram-se cerca dois anos e meio, já estava com treze anos, sempre escondia o que eu sentia pelo Nick, até por que não tinha certeza do que sentia. Nick estava com quinze anos, ele ficava mais lindo a cada ano, dia, mês, a cada hora! Estávamos ainda na mesma escola, foi ai que a Mel resolveu dar uma festa à fantasia, nada demais, só uma festinha pra arrecadar dinheiro para a semana cultural. Como adoro festas, me empolguei, e fiquei mais feliz quando soube que Nick iria. A festa seria na sexta à noite, então tratei de arrumar um vestido sexta de manhã, mas infelizmente minha mãezinha fez o belo favor de derramar café em cima dele, PRONTO! Já pensei mil coisas, que não iria, que não veria Nick, que não havia mais nenhuma saída, corri pro meu quarto, bati a porta e chorei até a Mel chegar com a solução na mão. Um vestido belíssimo, branco como a neve, cheio de brilho, agradeci com um sorriso amarelo e me tornei feliz e sorridente de novo. Fomos à escola juntas, na sala não se falava em outra coisa a não ser a FESTA! Pedi a professora para utilizar o banheiro, pois estava apertada, caso ela não deixasse, eu explodiria ali mesmo. Quando voltei, dei de cara com Nick, fiquei pálida.
- Tudo bem? – Ele perguntou, mais por que ele ta aqui, parado, falando comigo?
- Ah, tá. tá s..sim e com você? - Tentei esconder o nervosismo.
- Eu to ótimo, então você vai à festa né?
- Sim, claro. – Não perguntei se ele também ia por que já sabia da resposta, mas mesmo assim ele insistiu em dizer.
- Ah, legal! Eu também vou, então, vou indo, talvez a gente se veja por lá.
- É! Tá bom então, tchau.
Bom, minhas pernas estavam bambas, quase nem pisava no chão, voltei pra sala sorridente e saltitante até a professora perguntar o porquê da demora, eu disse que tinha tomado dois litros de suco de laranja, não por que queria, mais por que minha mãe tinha me obrigado. E felizmente, ela acreditou!

FESTA! :D
Estava pronta, vestido no corpo e máscara no rosto, não sei bem o quê significava minha fantasia, mas pedi pro meu pai ir me deixar. Chegando lá, avistei a Mel, ela estava vestida de fadinha, elogiei-a e agradeci mais uma vez pelo vestido. Enquanto bebia alguma coisa, procurava Nick, nada dele. Acho que uma hora depois ele chegou, fiquei feliz, Nick veio! Mas logo depois apareceu uma moça bonita, de mãos dadas com o garoto. Deu-me um aperto no coração e corri pra varanda da Casa da Mel, era um gramado super chique, cheios de luzes, tinha uns bancos, árvores, flores, até um labirinto com umas plantas altas. Pensei até em me enfiar naquele labirinto e sumir, mais acho que não saberia sair. Sentei-me, logo depois vejo um garoto se aproximando, escondi o rosto, limpei bem rápido todo vestígio de lágrima que havia no meu rosto. Nunca havia parado pra observar esse tal garoto, ele era bonitinho, se vestia bem. A sua fantasia era tipo a de um cavalheiro, escondia seu rosto, mas pela voz, reconheci quem era. Bruno! Ele veio me interrogar:
- Oi, cê tá bem?
- É, to legal, por quê?
- Eu vi você subindo bem rápido quando o Nick chegou. Sabe, quando éramos menor, eu disse a ele que você gostava dele.
- BRUNO, droga, não acredito, eu não gostava dele! – Menti.
- Desculpa, ele levou isso a sério. O Nick me conta quase tudo. Disse que era tímido e não tinha coragem de te falar nada. Mas agora, ele tá namorando, como você mesmo viu.
- é eu sei sim. Mais por que você veio até aqui?
- Pra te dizer uma coisa muito importante. Pelo menos pra mim, é!
- Tá, então fala.
- Sabe, é que eu...
- Fala Logo!
- Eu gosto de você, gosto de verdade.
[...]

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