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Parte vinte e cinco

Tenho certeza que ele estava muito mais abalado, por que eu havia terminado. Fiquei pensando, mas não podia ficar só por muito tempo, todos notariam que eu não estava por perto. Saí do banheiro com calma, pra que ninguém me visse, tomei um copo de água e chamei minha mãe:
- Onw Jú, dá pra ver na sua cara que você ta triste, eu imagino como você ta se sentindo.
Eu não falava nada, apenas permanecia de cabeça baixa, aquele assunto martelava minha cabeça. Caíque logo se aproximou e me chamou pra dançar:
- Sumiu por que amor?
- Nada não, fique tranqüilo. – Falei pra ele. – Mãe vou pra lá, te amo.
- Também filha.
Aproveitei a noite tentando esquecer tudo aquilo. Depois de muito tempo, naquele típico fim de festa, todos fizeram uma roda e a Mika pegou seu violão, é. Ela havia levado. Cantamos novamente e fexei os olhos, a letra me lembrava o Nick, me lembrava à noite em que começamos a namorar, me lembrava quando ele estava no meu lado quando estava no hospital. Mas quando abria os olhos lá estava Caíque, sentado na minha frente, sorrindo e admirando minha voz. Eu preciso de uma solução. Preciso resolver minha vida. A noite acabou e Me despedi de todos, pus os presentes no carro e fui pra casa. A festa concerteza permaneceria em minha mente, todos os dias de minha vida, mas o fato que abalou meu coração também. No dia em que terminei com Nick, ele havia sido ignorante comigo, mas as pessoas que sabiam que estávamos juntos, diziam ver ele muito abalado pelos cantos. Quando deitei em minha cama, sentia minha cabeça pulsar, meu coração estava apertado, eu lembrava as coisas que o Nick me falava, eu ainda tinha o anel que ele havia me dado na noite em que estávamos no cruzeiro, ele era o quê eu realmente queria, o que eu sempre quis, mas não podia agir, o Caíque estava agora na minha vida, nossa. Fiquei muito confusa, quero fazer alguma coisa, to sufocada. No meu quarto, mesmo com a luz apagada, as luzes dos postes de fora da casa predominavam. Eu olhava cada detalhe do teto, das paredes, retratos, os livros na mesa do computador, tudo eu fazia pra me distrair, então, finalmente, acabei dormindo.

No outro dia eu estava péssima, tive a ligeira impressão de quando durmo triste acordo estressada. Desci as escadas, fui direto pra geladeira, procurei leite e não achava. Depois de revirar tanto, ele aparece do meu lado, na mão da minha mãe:
- Ta procurando por isso?
- é, tava aonde?
- Aqui na mesa.
- Ah meu Deus, hoje o dia não vai ser muito legal.
- Por quê?
- Mãe, passei a noite pensando, chorando.
- Eai, o quê que você pretende fazer?
- Mãe, acho que nada. Vou deixar tudo como está. O Nick só apareceu ontem, quem garante que ele apareça depois? E, aliás, ele tem namorada, eu a vi no dia em que fui à pizzaria.
- Ok, você quem sabe filha, a decisão é sua, qualquer conselho me peça.
- Ok, te amo mãe.
Logo me lembrei do garoto... Como que é o nome dele? Ah! Bernardo, isso, Bernardo. Ele é legal, mas não me ligou, então deixa pra lá.

[...]

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