Parte vinte e dois
Chegando à sala de estar, olhei pela janela toda a paisagem, eu estava vivendo o que queria viver, aos poucos aqueles pequenos momentos iriam tornar-se os melhores da minha vida, iria lembrar pra sempre do dia em que cantei em público pela primeira vez e todos gostaram, irei lembrar-me do primeiro sorriso que ganhei de um verdadeiro príncipe encantado e estava prestes a viver da melhor parte. Quando virei às costas, percebi que ele estava entrando na sala, sorri quando ele estava chegando perto de mim. Apenas nos olhamos, congelamos aquele momento, eu estava sonhando, estava olhando dentro daqueles olhos azuis celeste. Ele pôs suas mãos em volta da minha cintura e pus meus braços em sua nuca então chegamos super perto um do outro, podia sentir sua respiração profunda e lenta.
Fechamos os olhos e senti milhões de borboletas no meu estômago, era maravilhoso sentir tudo aquilo novamente, era como meu primeiro beijo. Então nos beijamos. Foi perfeito, me sentia nas nuvens, deve-se perguntar se não é exagero meu, não, não é! Ele foi todo delicado, me abraçou e beijou minha testa. Não falávamos nada, chegamos aqui, sem nenhuma palavra. Foi esse acontecimento que me faz crer que o olhar vale mais do que qualquer frase.
Chegando em casa me joguei em minha cama e senti a sensação de ter uma chance de ser feliz mais uma vez, sabe quando se tem uma vontade de sair gritando pela rua, eu senti isso. E às vezes quando andava pela casa, me pegava sorrindo sozinha. Contei os fatos a minha mãe, ela ficou super feliz, dizia que ele era o menino certo pra mim.
Bom, faltava um dia pro meu aniversário, eu não estava mais tão pensativa e animada. Sabia que nada iria acontecer. Minha mãe me levou no salão de beleza, cortei os cabelos, franjinha curta e cabelo com o corte desfiado. Fiz mechas, fiz as unhas, depilação. Saí de lá me sentindo mais leve, com a auto-estima imensa. Não perguntei nada pra minha mãe, por que ela havia feito aquilo por mim, por que talvez ela quisesse me dar algo pra não passar em branco. Fiquei feliz, quando entramos no carro ela falou:
- Filha, faz uma lista com seus amigos mais íntimos e me entrega a noite, vou fazer um bolinho pra você.
- Sério? Tudo bem mãe, faço sim.
- Mas tem que ser pra hoje a noite viu?
- Ta.
Cheguei em casa subi as escadas super rápido e meu coração acelerou muito, quando falei do problema que tive quando estava no enterro do Raí, não estava brincando. Fui caindo aos poucos, meu mundo estava girando, minha cabeça doeu e deitei no chão por uns minutos, minha mãe não podia me ver mal, pois ela iria cancelar meu aniversário.
[...]
Fechamos os olhos e senti milhões de borboletas no meu estômago, era maravilhoso sentir tudo aquilo novamente, era como meu primeiro beijo. Então nos beijamos. Foi perfeito, me sentia nas nuvens, deve-se perguntar se não é exagero meu, não, não é! Ele foi todo delicado, me abraçou e beijou minha testa. Não falávamos nada, chegamos aqui, sem nenhuma palavra. Foi esse acontecimento que me faz crer que o olhar vale mais do que qualquer frase.
Chegando em casa me joguei em minha cama e senti a sensação de ter uma chance de ser feliz mais uma vez, sabe quando se tem uma vontade de sair gritando pela rua, eu senti isso. E às vezes quando andava pela casa, me pegava sorrindo sozinha. Contei os fatos a minha mãe, ela ficou super feliz, dizia que ele era o menino certo pra mim.
Bom, faltava um dia pro meu aniversário, eu não estava mais tão pensativa e animada. Sabia que nada iria acontecer. Minha mãe me levou no salão de beleza, cortei os cabelos, franjinha curta e cabelo com o corte desfiado. Fiz mechas, fiz as unhas, depilação. Saí de lá me sentindo mais leve, com a auto-estima imensa. Não perguntei nada pra minha mãe, por que ela havia feito aquilo por mim, por que talvez ela quisesse me dar algo pra não passar em branco. Fiquei feliz, quando entramos no carro ela falou:
- Filha, faz uma lista com seus amigos mais íntimos e me entrega a noite, vou fazer um bolinho pra você.
- Sério? Tudo bem mãe, faço sim.
- Mas tem que ser pra hoje a noite viu?
- Ta.
Cheguei em casa subi as escadas super rápido e meu coração acelerou muito, quando falei do problema que tive quando estava no enterro do Raí, não estava brincando. Fui caindo aos poucos, meu mundo estava girando, minha cabeça doeu e deitei no chão por uns minutos, minha mãe não podia me ver mal, pois ela iria cancelar meu aniversário.
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