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Parte vinte e três

Levantei-me, fui pro meu quarto, peguei os remédios e os tomei. Sentei-me na cama, fiz a lista pouco a pouco, não coloquei Nick, sinceramente amizade, amor ou qualquer sentimento que eu tinha por ele acabou, eu acho. Coloquei a Mika e o Caíque, claro. Pus a Mandy, era a única do grupo maluco que eu tinha contato. Pus também o Eduardo, da festa rave, nossa, foi tão bom ouvir a voz dele pelo telefone quando o chamei. E todos os meus amigos e amigas mais íntimos não citados na história.
Fiquei ansiosa, minha mãe fez uns planejamentos pelo telefone e não me deixava ouvir nada. Fiquei no quarto, no computador. Ouvi música e acabei dormindo.

No outro dia acordei super feliz, levantei e gritei:
- É HOJE!
Fiz minha higiene, tomei banho e me arrumei. Mas não fiz nada a manhã e a tarde toda, apenas atendi muitas ligações de parabéns. É tão bom quando as pessoas lembram-se de você. Daí recebi a visita do Eduardo, abri a porta e me surpreendi com o que via. Ele estava com uma aparência muito boa, transmitia felicidade pelo sorriso, me deu um abraço, brigou comigo por tê-lo deixado sem notícias minhas. Nós conversamos e ele foi embora, disse que iria comprar um presente pra mim. Fofo demais. Minha mãe me mandou comprar uma blusa que ela viu na vitrine do shopping, fui fazer esse favor. Estava sozinha andando por lá, comi, entrei em várias lojas, comprei uma roupa pra usar no meu aniversário e quando voltei pra casa já eram 18:00.
Abri a porta e minha mãe falou:
- TÁ LOUCA? Vá se arrumar agora que a gente vai sair em 20 minutos.
- O QUÊ? Em 20 minutos? Não dá pra arrumar nada. E a gente vai pra onde?
Ela não me deixava terminar de falar, foi me empurrando até chegar ao meu quarto.
Vesti a roupa que comprei, era uma blusa Pink e uma calça folgadona de malha. Minha mãe me ajudou na maquiagem e no penteado, um coque bagunçado. Logo estava pronta, todo nós saímos, meu pai e minha mãe estavam muito misteriosos.

Paramos em frente a um espaço de festas, tinham balões Pink e azuis. Daí meu pai falou:
- É aqui.
- O QUÊ? Sério?
- Claro. – falou minha mãe, rindo.
Saímos do carro, logo entramos na festa. Eu não acreditava o que havia diante dos meus olhos. Logo, chorei. Todos meus amigos estavam reunidos, meus amigos todos de terno e minhas amigas com vestidos finos. Estavam lá, meus parentes, primos e primas, todos em pé esperando minha chegada, tudo estava decorado, com flores, balões, e umas borboletas de pano no teto. Eu olhava tudo sem nenhum sorriso, apenas com os olhos cheios de lágrimas, virei pros meus pais, sorri e os abracei:
- Mãe, pai, esse é o melhor dia da minha vida!
- Meu amor, fizemos isso por que vimos seu caderno com suas anotações e planejamentos, nós sabíamos que você queria isso. – Falou minha mãe.
Agradeci e me direcionei aos meus amigos, os abracei, todo bateram palma. Chorei muito, emocionada. Uma música tocou, a minha preferida, era lenta e me fazia refletir sobre minha vida. Todo mundo levantou os braços e balançava de um lado pro outro, seguindo o ritmo. Parecia um filme, tudo combinado, concerteza tinha sido coisa da cabeça da minha mãe. Como eu estava grata. Mas uma coisa que eu percebi foi, onde estava Caíque? Fiquei triste de uma hora pra outra, mas veio a Mika e falou no meu ouvido:
- Olha pra trás amiga.
[...]

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