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Parte trinta e cinco

Pensamentos de Laura.

Estava sentada, com as mãos na cabeça, olhando para o chão. Pensava no que fazer, à quem recorrer. De repente Renato chega perto de mim aos pulos de alegria:
- Amor, eu consegui, eu consegui alguém.
- O quê? Como, quem? – Falei feliz e assustada.
- O Caíque!
- Quê? O Caíque?
- É, ele me ligou, falei tudo e expliquei a ele, está a caminho!
- AH MEU DEUS! – Gritei, chorei de emoção.
Eu e Renato nos abraçamos, minha Júlia estará salva se Caíque chegar a tempo. Faltando 5 minutos pro pior, pro que eu temia, Caíque chegou, ele estava aflito e pálido, chorando eu o abracei, agradeci e disse:
- Você é um anjo meu filho, agora corra. – Falei olhando em seus olhos.
- Eu faria tudo pela Júlia dona Laura. – Ele chorou.
Sentei, e os pais de Caíque logo apareceram. Conversamos, e a Edna me dizia que havia conversado com Caíque, estava disposto a ter o amor da Júlia de volta, ah, minha Júlia. Como será que ela ta agora? Lembrei da cena em que a encontrei no chão, enjoei por conta da gravidez e corri pro banheiro.

Pensamentos de Caíque.

Eu me sentia muito culpado, na hora em que liguei pro Renato senti meu coração apertar, na pensava em absolutamente mais nada a não ser na minha Jú. Corri pro hospital assim que soube onde ela estava. Cheguei lá, mais correria, enquanto corria pelos corredores, sem saber o que estava na minha frente, eu chorava. Se ela morresse, seria culpa minha, e aí sim me culparia pelo resto da vida. A enfermeira logo colheu uma imensa quantidade de sangue, eu estava tonto, logo depois fui tomar um suco e comer algo pra que eu me sentisse melhor, cerca de 1 hora depois o médico liberou as visitas. Nesse intervalo de tempo entre a colheita e a liberação, deve-se imaginar o quanto eu estava aflito.

As reações de Ana Júlia.

Eu quase não sentia meus pés e minhas mãos, meu corpo estava dolorido, parecia que havia acabado de sair de um caixão com 50 anos que estava enterrado. Ta... Exagero meu. Mas me sentia suja e pálida. Estava morrendo de frio, minha cabeça doía, minha vista estava escura. Fechei os olhos e permaneci assim mesmo ouvindo alguém abrindo a porta. Meus pais falavam baixinho comigo, eu respondia com um sorriso. Sinceramente, com tanta coisa, tanta correria, não lembro exatamente do que aconteceu. Meus pais saíram pouco tempo depois, minha mãe despediu-se com um beijo na testa, e meu pai alisando meu cabelo e falando “Eu te amo filha”. Depois disso, dormi tranquilamente.

Acordei somente no outro dia, eram 11:20 da manhã, segundo o relógio que se encontrava na mesinha ao meu lado. Tarde não? Mas felizmente acordei. Fiz força para meu braço subir um pouco e conseguir apertar o botãozinho do serviço hospitalar. Eu estava com muita fome. Logo veio uma assistente com um pratinho básico de comida, nada remoso.

[...]

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