Parte trinta e dois
Ele me parou de beijar muito rápido, me olhou super assustado e não disse nenhuma palavra, adiantei:
- Eu hein, é em cada uma que eu me meto, logo vi que aquele seu jeito todo caladinho e tímido era só farça, idiota! Não venha atrás de mim pra conversar, coisa que deve ser difícil demais pra você né?
Virei-me mega chateada e voltei à minha mesa. Liguei pra Sofia, conversei um pouco com ela, só pra passar o tempo. Eu o via morrendo de raiva, achando que eu estava falando com algum garoto. Chamei a minha mãe para irmos dá um mergulho.
Pensamentos de Caíque.
Como eu pude ser tão burro e vacilar tão feio assim? Caramba véy, ela não vai me perdoar, mas eu nunca pensei que ela estaria aqui, nessa praia tão deserta, caramba, que vacilo, que vacilo grande meu. E agora, quê que eu vou fazer? Ela ta ali, tirando a roupa e já ta aparecendo o biquíni dela. Morro de ciúmes quando ela usa roupa curta. O Rafael interrompeu meus pensamentos:
- Pô véy, que vacilo tu deu hein, olha só a menina, que linda ela é. – Falou ele olhando pra ela. - Carinhosa, cheirosa, romântica – Contou nos dedos as qualidades. - E tu traiu ela com uma garotinha da praia.
- Eu sei cara, vacilei feio. Nem sei o que fazer. – Olhei pro mar, deixando de olhar pra Júlia.
- Num faz nada, deixa que eu faço. – Falou o Rafael, dando ênfase ao Eu.
- Como assim? – Falei assustado.
- Eu converso com ela, pra ver se ela te perdoa.
- Faz isso mesmo cara? Te agradeço, ela não vai me ouvir. – Eu sabia que ele não ia falar, o Rafael nunca faz nada por ninguém.
- Faço cara. – E ele me deu um apertão de mão, junto com um abraço.
Pensamentos de Ana Júlia.
Eu vi aquela cena, Rafael e Caíque, desejava saber o que eles estavam falando. Mas não dei muita importância, puxei a mão da minha mãe e fomos tomar banho. Eu sentia ele me fitar com os olhos, eu demonstrava felicidade ao brincar de jogar água em minha mãe. Estranhei o Caíque não ter vindo me pedir desculpas, pelo que conheço dele, ele teria vindo conversar:
- Mãe...
- Oi filha.
[...]
- Eu hein, é em cada uma que eu me meto, logo vi que aquele seu jeito todo caladinho e tímido era só farça, idiota! Não venha atrás de mim pra conversar, coisa que deve ser difícil demais pra você né?
Virei-me mega chateada e voltei à minha mesa. Liguei pra Sofia, conversei um pouco com ela, só pra passar o tempo. Eu o via morrendo de raiva, achando que eu estava falando com algum garoto. Chamei a minha mãe para irmos dá um mergulho.
Pensamentos de Caíque.
Como eu pude ser tão burro e vacilar tão feio assim? Caramba véy, ela não vai me perdoar, mas eu nunca pensei que ela estaria aqui, nessa praia tão deserta, caramba, que vacilo, que vacilo grande meu. E agora, quê que eu vou fazer? Ela ta ali, tirando a roupa e já ta aparecendo o biquíni dela. Morro de ciúmes quando ela usa roupa curta. O Rafael interrompeu meus pensamentos:
- Pô véy, que vacilo tu deu hein, olha só a menina, que linda ela é. – Falou ele olhando pra ela. - Carinhosa, cheirosa, romântica – Contou nos dedos as qualidades. - E tu traiu ela com uma garotinha da praia.
- Eu sei cara, vacilei feio. Nem sei o que fazer. – Olhei pro mar, deixando de olhar pra Júlia.
- Num faz nada, deixa que eu faço. – Falou o Rafael, dando ênfase ao Eu.
- Como assim? – Falei assustado.
- Eu converso com ela, pra ver se ela te perdoa.
- Faz isso mesmo cara? Te agradeço, ela não vai me ouvir. – Eu sabia que ele não ia falar, o Rafael nunca faz nada por ninguém.
- Faço cara. – E ele me deu um apertão de mão, junto com um abraço.
Pensamentos de Ana Júlia.
Eu vi aquela cena, Rafael e Caíque, desejava saber o que eles estavam falando. Mas não dei muita importância, puxei a mão da minha mãe e fomos tomar banho. Eu sentia ele me fitar com os olhos, eu demonstrava felicidade ao brincar de jogar água em minha mãe. Estranhei o Caíque não ter vindo me pedir desculpas, pelo que conheço dele, ele teria vindo conversar:
- Mãe...
- Oi filha.
[...]
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