Parte trinta e nove

Mas como tudo aqui é real, me deixo ser levada pela vida, sem medo de ganhar ou perder, sem medo de me infiltrar nas oportunidades que surgem em minha vida. Eu vou viver cada minuto, cada mísero segundo, sem medo. Por que a vida? É SÓ UMA. Eu amo o Caíque, mas eu tive que abrir mão do meu grande amor, para que ele pensasse melhor. Pode até ser que fiquemos juntos novamente, com muito mais maturidade. Temos muita coisa pra aprender, ele ainda vai ter seus outros romances, vai errar muito, mais o que eu quero mesmo é que ele seja feliz, independente de qualquer pessoa ou situação. Prefiro até que ele viva isso longe de mim, pois não agüentaria vê-lo aos braços de outra pessoa, não agüentaria vê-lo chorando por outro alguém. Um alguém que talvez o mereça bem mais que eu, ou um alguém bem mais concentrado, sem reações. Por que são esses tipos de pessoas que aprendemos a dar valor, àqueles que não estão nem aí para nós. Não é verdade? Mas na minha história eu o encontrei e ele me ama, eu sei que me ama. Só não sei exatamente o por quê do beijo na praia, mas eu o perdoaria, eu o queria pra mim novamente.

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