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Parte trinta e oito

- Ta, fala. – Falei séria.
- Ele ta a caminho do aeroporto, ta indo embora pra casa do Padrinho. A Mika vai passar um tempo por lá, mas ele ta mesmo decidido em ir embora. – Ela deu ênfase no mesmo. Sabia que aquela notícia ia arrasar comigo.
Olhei para o teto e bati a mão na testa, pensei “TOLA!”. Se eu ligasse pra ele não iria atender, iria? Se eu me jogasse no chão e fosse me arrastando até um taxi, pois não poderia andar, os médicos e seguranças não me deixariam sair. Se eu esperneasse e gritasse por Caíque, talvez minha mãe fosse atrás dele e o traria de volta. Mas não! Eu preferi não fazer nada, mesmo que essa decisão me doesse, falei para Edna:
- A senhora pode ficar despreocupada, ta tudo bem comigo. Eu tô arrasada, claro. Quem não estaria? Mas não Tem mais jeito, deixa ele seguir a vida dele. – Falei, dando um beijo em sua mão. Agradeci por ter me dito o que disse e ela foi embora.


O que eu mais queria naquele momento era que o tempo parasse por uns 30 minutos. Daí, eu conseguiria chegar ao aeroporto primeiro que o Caíque, sem ninguém me impedir, daria até pra eu deixar cartas dentro de sua mala, pra que quando ele a abrisse lembrasse de mim. Eu poderia até mesmo entrar no avião sem ninguém nem me ver, viajaria ao lado dele, iria embora com ele, abraçando ele e lhe fazendo juras de amor.
[...]

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