Tecnologia do Blogger.

Seguidores

Pág. 4

Então, a culpada era eu e não sabia, aliás, eu nem lembrava disso. Eu lembro perfeitamente de ter adicionado um garoto muito bonito, talvez fosse ele, mas não conseguia saber, pois sua foto não mostrava o rosto. Rapidamente sentei na cadeira e digitei:
“Ah, talvez sim talvez não.” Sim, minha intenção era confudi-lo. “Bom, de onde você é? Você tem outra foto?”
Pensei... "Um dia essa curiosidade me mata". Ele demorou muito pra responder, mas depois saiu, estava off-line. Covarde, concerteza a foto não era dele.
A tarde passou e eu fiquei em casa sem fazer absolutamente nada, resolvi pegar o violão que havia ganhado do meu avô e procurar aprender as notas pela revista. Mas o grito da minha mãe me interrompeu:
- Ô Júlia, telefone, é um tal de Bernardo.
Bernardo? Quem era? Eu não lembrava, mas seu nome me era familiar. Corri pra atender:
- Alô?
- Oi Júlia. Lembra de mim, o garoto que queria fazer um dueto contigo.
- AAAH lembro sim. Tudo bom?
- Tá tudo ótimo. Então, te liguei pra saber se posso ouvir você cantar.
- Aqui?
- Não, não. - Ele riu. - A gente se encontra em algum lugar. Que tal?
- Tá certo então, na pracinha às 19 horas. Pode ser? - Interroguei.
- ok vou levar o violão.
- Certo, tchau.
- Tchau.
E assim estava planejado algo para minha noite. Não poderia voltar tarde por causa da aula no outro dia e também minha mãe não me deixava ficar até tarde na rua, violência demais. Bom, 18:40 já estava a caminho da praça. Chegando lá não avistava o Bernardo, logo um cara estranho chegou próximo de mim, eu ouvia risadas das pessoas que estavam com ele:
- Eai gatinha? – O cara falou, aproximando-se devagar. Não respondi, na verdade eu estava com medo.
- Não vai me responder meu amor? - Ele riu e pegou no meu braço. Olhei com fúria dentro dos seus olhos, rapidamente sacudi o braço.
- Me larga. Não te dei intimidade! - Saí andando rapidamente, meu coração batia forte demais. Eu tinha aquela horrível impressão de alguém me perseguindo, continuei andando, mas olhei pra trás. Foi com essa rápida olhada que dei de cara com o Bernardo, não sei o que deu em mim, mas me deu uma imensa vontade de chorar, ele me olhou e falou:
- Júlia, o que aconteceu? - O tom de preocupação predominava sua voz, ele franzia o cenho.
- Eu não sei, um cara tava me perseguindo nesse instante. - Coloquei minha cabeça sobre seu peito, e apertei seus braços. Eu, concerteza nunca faria isso com alguém que vi somente uma vez, mas o meu medo era bem maior que isso.
- Tudo bem Jú, eu to aqui, não se preocupa não! - Ele colocou o seu dedo em meu queixo, fazendo com que minha cabeça levantasse, permitindo-me olhar em seus olhos. Ele limpou as lágrimas que ainda escorriam em meu rosto, aproximou-se e me beijou no rosto, juro que pensei que ele iria me beijar na boca. Fiquei meia sem jeito, seu carinho por mim era grande apesar de conhecer pouco sobre mim. Ele sorriu e me puxou, para que fôssemos pra bem longe do cara esquisito. Quando já estávamos longe, nos sentamos e ele pegou seu violão. Sorriu pra mim e falou:
[...]

0 comentários:

Postar um comentário

  © NOME DO SEU BLOG

Design by Emporium Digital