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- E ai, qual é a música? – Ele me olhou. Disse-lhe para tocar uma música internacional que conheço, muito linda e com letra muito significativa. Ele começou a tocar e me surpreendi, pois são poucas as pessoas que conheço que sabem tocá-la. Então cantei, ele ainda não havia me ouvido cantar. Ele tocava e me olhava pouco assustado, surpreendido com a voz. Eu fechava os olhos, estava um pouco envergonhada. Eu podia ver ele sorrir ao me olhar, abaixei minha cabeça e sorri. Depois de terminar de cantar, ele me deu um abraço e falou empolgado:
- Caraca Jú, tu manda super bem, já pensou a gente fazendo sucesso por aí? Eu tocando e você cantando, ia ser tão bom. - Ele falava empolgado, seu olhar brilhava ao me olhar. Eu sorri e respondi:
- Não seria uma má idéia!
Ele me olhou super contente, sabia que aquilo poderia ser considerado um sim. Eu amo a música, ela me acalma. Seria ótimo ter uma vida em que a música estivesse presente toda hora, eu estava disposta a tentar. Na vida surgem raras oportunidades, o Bernardo era um novo amigo e uma nova experiência que me surgiu. No parque, ele me contou que era apaixonado pela arte musical, me contou muitas coisas sobre sua vida, sobre quem ele era.