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Ten Days - 4ª Parte

Dia 1 de Novembro



Acordei e os pensamentos não voltavam a ele, vivi o dia como sempre vivia antes de pensar em alguém com tanta freqüência. Ele não me ligou e com um tempo percebi que aquilo poderia ser o certo, que se talvez ele ligasse eu me apaixonaria, combinaríamos de nos ver, finalmente nos beijaríamos e então eu sentiria mais falta dele, ele iria embora dia 9 e eu não poderia matar a saudade.
Viajei com minha tia às 21:30, no local consegui me distrair, dancei, fiz amizades e foi o único momento do meu dia que ele não voltava aos meus pensamentos.


Dia 2 de Novembro


Acordei às sete, cansada, almocei e dormi novamente, 15:30 acordei. Fui até meu celular, mas o encontrei descarregado, acho que estava descarregado desde ontem, eu precisava carregá-lo com urgência. Resolvi procurar Jake no Orkut e encontrei. Lindo, lindo como sempre. Logo, lembrei-me do cheiro do seu hálito, ele falava tão perto de mim que consegui sentir, era pura ice Kiss, eu podia ver seus dentes retos e branquinhos com detalhes, ele é lindo, tão lindo.


Dia 3 de Novembro


Que saudades do Jake, escrevi em minha agenda, fui no Orkut e o adicionei. Que saudades, veio à minha mente tudo que ele me falou. Droga, droga... De novo?

Na hora de dormir, uma música, sempre me lembra ele, não sei por quê. Fiquei imaginando, ouvindo música, comecei a lembrar dele, do jeitinho único de ser, eu, ali... Tão apaixonadinha. Será que ele pensava em mim, pelo menos pensava? Ou será que ele queria apenas minha amizade, apenas conversar, apenas tirar seu tédio naquele aniversário. Que dúvida Deus. Ajoelhei ao pé da cama, orei, pedi um sinal, se Deus não queria que eu me magoasse, ele não me ligasse e não me procurasse, mas se era para acontecer algo, que ele me ligasse e logo. Chorei um pouco e finalmente adormeci.


Dia 4 de Novembro


Fui pro colégio, dia normal, pensamentos nele, dúvida de sempre, mas me encontrava mais tranqüila. Leka não tinha ido à aula, e aquilo me matava, pois eu precisava conversar, dizer o quanto eu estava apaixonada, mas não. Tive que sobreviver à aula sozinha.

Chegando em casa, assisti um filme pela metade. Mas por que pela metade? Por que senti ouvi meu celular dar um bip, meu coração pulou, pulou tão forte, comecei a tremer, ao abrir o celular era uma mensagem, um número que nunca tinha visto, era ele? SIM, era ele! Meu Deus, que alegria.
Hey Demi, ta aonde? Jake.’ Era ele, nem acredito, gritei, pulei, parecia uma louca, nunca tinha sentido aquilo, é o amor? Será? Muito pouco sabia sobre ele, eu sabia que fazia chorar, pensar, sorrir. Não sei. Imediatamente mandei uma mensagem pela internet.
Tô em casa, esse número é seu?’ Fiquei de plantão ao lado do celular, nada me tiraria da li. Ele tocou! Foi tão perfeito ouvir aquele sotaque novamente, meu coração disparava tanto.
- Demi?
- Oi?
- É o Jake!
- Olá!
- To aqui no Joe, queria saber se você poderia vir por aqui.
- Claro, vou sim. – Não pude disfarçar a vontade de vê-lo. Eu estava tão feliz.
Eu não sabia que desculpa inventaria pro meu pai, eu estava tão entusiasmada. Disse ao meu pai que iria à casa de uma amiga, que voltaria logo, não sabia o que faria se ele não deixasse, eu fugiria. Mas não foi necessário, ele deixou.

Ao chegar lá toquei a campainha. Meu coração batia forte. Joe abriu, Cold e Jake estavam na cozinha, bebendo alguma coisa. Ao encontrá-los, cumprimentei. Meu sorriso abriu ao vê-lo novamente, que bom, que coisa boa.
Nos sentamos, era só eu de garota na casa, mas eu não via problema. Cold e Joe saíram, eles sabiam que tinha que acontecer alguma coisa. Nós conversamos, eu já não prestava tanta atenção em suas palavras e sim em sua boca, como eu tinha vontade de beijá-lo, eu tinha que beijá-lo.
- Vou fazer uma prova pro vestibular esse final de semana, você sabe, né?
- Sei. Você vai passar, vou orar por você.
- Vai? – Ele sorriu. – Mas alguma coisa pra me dar sorte?
- O quê eu posso fazer? – Perguntei, era agora!
Ele me beijou, sua respiração era veloz, como era bom, meu coração estava confortável. Era um beijo tão gostoso, não queria parar mais, nem ele. Eu sabia que se eu parasse iria querer mais e mais e uma hora ele iria embora, não! Continuei beijando, ao terminar, sorrimos, com os rostos ainda colados, que cena, nunca iria esquecer, ele não soltava minha mão. Lindo! Logo depois de tudo aquilo, seguimos nossos caminhos, sem nem mesmo saber se nos veríamos novamente.

[...]


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