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Parte trinta e um

- Não, não. – Falou ele assustado, com pavor no olhar.
- Como não, ta só você aqui. – Falei muito irritada.
Todos os amigos dele começaram a rir dele, dizendo: “Foi ele sim.”
- Seu idiota, era pra isso que você tava me olhando, pra saber o que eu ia fazer? Armar uma dessa pra cima de mim? Cresce criança.
Saí rapidamente, toda molhada, minhas amigas logo vieram atrás de mim.
Escutei a garota que ele estava afastando falar:
- Seu cretino, tava olhando pra ela? Babaca, era pra você ter caído lá.
Saí fervendo de ódio do garoto, minhas amigas buscaram toalha, sequei-me fora da casa, não me despedi de Estela, infelizmente. Fomos embora logo depois de me secar.
Quando cheguei em casa, fui correndo pro meu quarto, estava muito triste, chorei bastante. Pagar um micão desses não é pra qualquer um. Uma hora você é a princesa, depois você vira uma bruxa. Isso aconteceu só com uma caidinha na piscina.

No outro dia fui à praia, bem de manhãzinha, com meus pais. Não falei pro Caíque, pois quando voltasse iria vê-lo. No caminho, vi árvores, as nuvens estavam bem definidas, brancas como algodão. O céu estava bastante azul, como as águas que vi na viagem do cruzeiro. Abri o vidro do carro, respirei fundo aquele ar puro que poucos lugares têm. Quando cheguei lá, não havia quase ninguém, era uma praia quase deserta, mais havia um grupo de surfistas, garotas lá longe e crianças brincando perto de mim. Fiquei observando, de repente me peguei sorrindo sozinha. Minha mãe pegou em meu ombro e falou:
- Que foi filha? – sorriu.
- Olha ali mãe. Quando for nosso bebê brincando assim? – Apontei para as crianças.
Ela derramou uma lágrima, emocionada, eu queria logo meu irmão, ou irmã, não sei, mas que seja feita a vontade de Deus, que ele venha saudável.
Cansando de observar aquele movimento parado, fui dar uma volta pela beira do mar. Lá longe, na água, vi o tal grupo de surfistas, não estava enxergando muito bem, pois eles estavam longe. Andei mais um pouco e voltei pra barraca, os surfistas estavam na areia, sentados... E adivinha? Um deles era Caíque. Fazendo o quê? Nada mais, nada menos que beijando uma das garotas que vi quando cheguei à praia. Um dia eu descubro por quê o céu é azul, por quê o sangue é vermelho e por quê todos os meus namorados me traem. Que ódio, eu queria sair por cima, me aproximei deles e já ia abrir a boca, quando um dos amigos dele, Rafael, comentou com o Victor, outro amigo:
- Eita cara, agora vai rolar fight.
Então eu gritei:
- CAÍQUE?
[...]

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