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Parte dezesseis

Mudanças.

Passaram-se meses, o meu namoro estava sendo muito cansativo. E durante esse tempo aconteceram os seguintes fatos. Deu uma crise de ciúmes no Nick, mas não era ciúme bobo, de rir e falar: Ai para. Resolvi contá-lo que estava me sentindo desconfortável. Ele ficou indignado, passava a quase gritar comigo, quando me puxava pra conversar e eu não queria, me puxava com força que até doía, daí pedi um tempo, eu não era obrigada a aturar tudo aquilo. Neste tempo em que fiquei só, tive a grande oportunidade de conhecer melhor Caíque, passei a me libertar mais e conheci novas pessoas. Querem saber como? Então vou contar.

Estava faltando mais ou menos 2 meses pro meu aniversário de 15 anos, ficava triste em saber que não teria oportunidade de receber os amigos nem para uma mini festa, pois meu pai havia investido absolutamente tudo na minha viagem. Ficava em casa vagando pelos corredores com um caderno e uma caneta na mão, anotando o quê poderia fazer no dia do meu aniversário, pra não passar em branco, aquela festinha só pra amigos mais íntimos. Bolinho, música, os parabéns, se a mãe permitir... Conversas e risadas até tarde. Quando ia à Casa da Mel, ficava contando pra ela meus planos, ela ria e às vezes eu pedia desculpa por que sabia que ela ainda não queria pensar em festas por conta do que aconteceu com Raí. Mas um dia, a Mel falou:
- Amiga, eu não agüento mais essa melancolia. Pô meu, sei que o Raí não quer me ver triste. Eu vou sair, fazer algo mais light mais vou. Vou chamar uma galera que eu conheci a uns tempos atrás, eles são ótimos, seria uma boa idéia? – Dizia ela, bastante decidida.
- Claro Mel, eu te apóio, sempre soube que um dia você iria despertar. Então, quer ir aonde?
- Vamos naquela lanchonete bem grande que tem perto do centro? De lá a gente decide se vai a outro lugar, né?
- Vamos, vamos sim. – sorri.
Eram 16:30, o sol havia esfriado e eu estava meio que ansiosa pra conhecer essa tal galera que a Mel conhecia. Mas queria fazer amigos, não queria mas me envolver com alguém tão cedo, ainda pensava no Nick, mas não podia voltar atrás, pois infelizmente, tive e tenho de ser orgulhosa a respeito deste assunto. Voltando a realidade, Eu e a Mel nos arrumamos, vestimos roupas bem confortáveis, ela estava com um vestido branquinho com detalhes coloridos e eu de tênis, uma blusa e short jeans, sou extremamente fascinada por short, acho que deu pra perceber. Mais tarde um carro buzina em frente a casa dela. Corri pra dá uma checada em quem seria. Era uma Ferrari antiga e vermelha, nela estavam uma Loira e dois garotos, e uma outra pessoa, eu não sabia bem se era um garoto ou uma garota, eles dialogavam e davam altas risadas, der repente sinto uma mão em meu ombro:
- Anda curiosa, são eles! – Falou a Mel, rindo de mim.
Então saímos, chegando perto do carro a Mel falou:
- Oi gente, que saudade de vocês. – Sorriu e deu um abraço nos três. – Essa aqui é a Júlia, minha amiga, e Júlia, esses são Lucas, - ela apontou. – Luiz, - ela apontou e ele sorriu pra mim – Amanda e Renata.
- Mas pode me chamar de Mandy. – Ela Levantou do acento, puxou minha mão e me cumprimentou de uma forma super simpática. – Desculpe, eles não são tão educados. – Falava, se relacionando aos garotos e a tal Renata.
Amanda, quer dizer, Mandy, era dócil e sorridente, ela parece uma boneca de porcelana, é branca e era a loira que vi do quarto da Mel. Durante o caminho ela falava muito, sorria, brincava e os garotos também gargalhavam com ela. Passei a me identificar com aquele grupo, eles não tinham medo de nada, não ficavam calados, falavam o que vinha a cabeça. Então passei a me soltar, também falava e eles riam do que eu dizia, assunto vai e assunto vem nem percebíamos que havíamos chegado a Lanchonete.

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